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As instituições hospitalares investem em iniciativas para promover a segurança do paciente. No entanto, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 4 em 10 indivíduos sofrem danos durante a atenção primária e ambulatorial.
A cultura de segurança do paciente é compreendida pela OMS como valores, atitudes, competências e padrões de comportamentos individuais e coletivos. Estes, por sua vez, determinam o compromisso, o estilo e a proficiência da administração, no desenvolvimento de uma organização segura.
Continue a leitura até o final para entender melhor a importância da cultura de segurança do paciente e quais as melhores práticas!
A Cultura de Segurança do Paciente (CSP) é um componente estrutural dos serviços, favorecendo a implantação de rotinas seguras e padronizadas, diminuindo os incidentes em indivíduos hospitalizados. Sua principal função é medir as condições organizacionais que levam a possíveis danos aos pacientes nos serviços de saúde.
Essas avaliações servem para:
Atualmente, existem consensos internacionais e protocolos para promover a CSP, embora as instituições tenham autonomia na hora de personalizar os seus protocolos. No Brasil, o protocolo da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) conta com várias metas para garantir a segurança do paciente. Confira algumas delas a seguir!
Identificar o paciente, apesar de ser simples, é algo facilmente esquecido pelos profissionais. Quando isso ocorre, pode dar origem a erros graves, como troca de prescrições e até procedimentos indevidos. Por causa disso, a identificação correta ganha o primeiro lugar dentre as metas internacionais para a segurança do paciente.
Para o sucesso da CSP, uma comunicação eficaz é fundamental, já que o ambiente hospitalar conta com diversos profissionais. Caso ela seja falha, o erro pode se propagar na cadeia de ação e tomar proporções ainda maiores. Uma das abordagens mais comuns usadas para evitar esses erros é a comunicação em alça. Nela, a pessoa que recebe a ordem sempre a repete, visando verificar se entendeu corretamente; apenas após a confirmação do superior, ela inicia a açãosolicitada.
Mesmo os procedimentos cirúrgicos sendo considerados atos médicos, a enfermagem pode auxiliar na segurança do paciente. A verificação de checklists durante o procedimento, a adequação do procedimento quanto à identificação e ao local também podem ser feitas em conjunto com enfermeiros e técnicos.
A infecção hospitalar está estreitamente relacionada à transmissão pelos próprios funcionários da instituição. A higienização de mãos, a esterilização de equipamentos e os cuidados com pacientes em isolamento respiratório ou precaução de contato evitam que os próprios profissionais sejam contaminados.
Sem o comprometimento de toda a equipe, será impossível adotar a CSP. Logo, coordenação e gestão tornam-se fundamentais nesse sentido, aumentando, assim, a chance de adotar práticas rotineiras e padronizadas na clínica. A cultura de segurança do paciente é fundamental para clínicas serem cada vez mais valorizadas por quem as usa.
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